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Histórico

Padroeira : Nossa Senhora da Conceição

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A história da Catedral Metropolitana, em essência, reflete a trajetória da consolidação do município de Campinas, nascida de uma antiga parada de bandeirantes no caminho dos Goiazes, rota que conduzia ao sertão de Goiás. A religiosidade católica dos primeiros habitantes da região motivou o governo diocesano de São Paulo iniciar o atendimento pastoral. A 14 de julho de 1774 com a celebração da 1ª missa foi criada a Freguesia de Nossa Senhora da Conceição das Campinas de Mato Grosso. Tendo como matriz uma pequena capela de sapé, é instalada a paróquia da Nossa Senhora da Conceição de Campinas que lá ficou até a conclusão da Matriz Velha em 1781. A paróquia teve novo endereço, a igreja do Rosário, até o término da obras da Matriz Nova em 08 de dezembro de 1883, quando foi definitivamente transferida para o novo templo construído especialmente para abrigá-la, hoje a Catedral Metropolitana de Campinas. Sua Matriz assistiu a implantação da Diocese em 1908, da Arquidiocese em 1958, tem em sua Cripta sepultados os seis bispos que atuaram na diocese de Campinas e acolhe hoje mais de 3.000 fiéis que se dirigem a ela diariamente. Além das quatro missas diárias, a paróquia possui as seguintes pastorais: batismo, catequese, adolescentes, juventude, litúrgica, saúde, exéquias, dízimo e noivos. Três entidades voltadas para a promoção social: Vicentinos (três conferências), Associação do Pão dos Pobres de Santo Antônio e Casa Maria de Nazaré (com cinco unidades). Atividades do Grupo de Oração, Grupo da Terceira Idade e Escuta Cristã. A Irmandade do Santíssimo Sacramento, coral da  Sé,  e o Museu da Irmandade do Santíssimo Sacramento sendo todas as atividades seguindo a proposta do Sexto Plano de Pastoral Orgânica da Arquidiocese de Campinas.



 

  1. A primeira paróquia de Campinas

Nossa Senhora da Conceição é a primeira paróquia da cidade Campinas. A sua instalação é considerada como o fundamento para o surgimento e desenvolvimento desta cidade. É desta paróquia que nasceu toda a vida religiosa que tornaria presente a Igreja Católica em toda região.

No final do século XVII, o conjunto de sítios que daria origem à Campinas começou com um bairro rural pertencente à Freguesia (Paróquia) de Jundiaí, chamado de Campinas de Mato Grosso, o qual surgira no caminho para Mogi-Mirim. Era conhecido como um lugar de pousada para os viajantes que se dirigiam às minas de Goiás, vindos de São Paulo e Jundiaí.

Com a chegada dos primeiros sesmeiros ao povoado de Campinas de Mato Grosso – entre os quais podemos citar o nome de Barreto Leme, um dos responsáveis pela povoação da região –, deu-se início ao processo de formação da Igreja Católica. Em 1772, quando Campinas de Mato Grosso tinha apenas 357 habitantes divididos em 61 famílias, sua população fez o pedido de instalação de uma Freguesia desmembrada de Jundiaí. Em 14 de julho de 1774, com a missa rezada pelo seu primeiro vigário, Frei Antônio de Pádua Teixeira, instalou-se a paróquia de Nossa Senhora da Conceição das Campinas do Mato Grosso.

  1. A construção da Matriz

Segundo a literatura histórica, três Igrejas serviram de Matriz da Paróquia Nossa Senhora da Conceição antes da Igreja atual:

A primeira foi uma capelinha (1774-1781), provisória, modesta, estreita, baixa e coberta de sapé. Enquanto demorava a construção da Igreja Nossa Senhora da Conceição por escassez de recursos, em 1773 foi erguida esta capelinha, onde foi realizada a primeira missa. Hoje, no lugar desta Igreja, encontramos o monumento-túmulo de Carlos Gomes na Praça Antônio Pompeu.

A segunda Igreja (1781-1870) foi construída por Barreto Leme, onde atualmente localiza-se a Basílica de Nossa Senhora do Carmo, na Praça Bento Quirino. Ela serviu de Matriz, quando o povoado se tornou Vila de São Carlos em 1797 e quando essa Vila foi elevada à Cidade de Campinas em 1842. Em 1870, com a divisão da paróquia de Nossa Senhora da Conceição, a Igreja da Praça Bento Quirino se tornou a paróquia Santa Cruz. Em 1924, ela é demolida devido à falta de harmonia arquitetônica e refeita em estilo gótico. Em 1975, tornou-se a Basílica de Nossa Senhora do Carmo.

A terceira foi a Igreja construída pela segunda irmandade de “homens pretos” de Campinas em 1817, chamada de Nossa Senhora do Rosário, que se situava no Largo do Rosário. Como foi criada a paróquia de Santa Cruz em 1870 sem concluir a construção da “Nova Matriz”, foi preciso que a Igreja de Nossa Senhora do Rosário servisse de Matriz por 13 anos (1870-1883). Hoje, ela não existe mais, pois foi demolida em 1956 devido ao plano diretor de modernização de Campinas.

Por fim, a Igreja que serve até hoje como Matriz da cidade é a Catedral Metropolitana de Campinas. Em 1807, já havia o primeiro movimento para a construção desse templo cujas proporções eram realmente colossais para a localidade que era Campinas naquela época. Sua construção demorou mais de 70 anos e foi inaugurada em 1883. Em 1908, a Igreja Matriz se torna Catedral da diocese de Campinas.

  1. Características artístico-arquitetônicas
3.1. Taipa de pilão

A atual igreja da paróquia Nossa Senhora da Conceição é conhecida como a maior construção de taipa de pilão do mundo. A taipa de pilão é uma técnica de construção muito antiga e bastante utilizada no período colonial do Brasil. Ela consiste em comprimir a terra em fôrmas de madeira, chamadas de taipais, no formato de uma grande caixa. Os imensos alicerces e as paredes da atual Matriz foram feitos em taipa de pilão pelos escravizados durante 38 anos.

3.2. Entalhes de madeira

Dos vários entalhadores que trabalharam na Igreja, podemos destacar: 

  1. a) Vitoriano dos Anjos Figueiroa que com sua equipe trabalhou entre 1854 e 1862 nas seguintes obras: altar-mor, grade das tribunas, grades do coro, grades dos púlpitos, credências da capela-mor, arremates das portas e tribunas da capela-mor.
  2. b) Bernardino de Sena Reis que executou entre 1862 e 1865 as seguintes obras: as cúpulas dos púlpitos, o arco cruzeiro, os capitéis das impostas da capela-mor, altar lateral direito e esquerdo, Capela dos Passos (capela do Santíssimo Sacramento até 1913), Capela de Nossa Senhora Aparecida (Capela dos Passos até 1913) e os altares do Bom Jesus da Cana Verde, de São José, de Nossa Senhora das Dores, de Santo Antônio.
  3. c) Raffaello de Rosa que executou entre 1879 e 1883 a decoração do coro, os anjos dos altares laterais e outros entalhes em madeira.
  4. d) Felipo Cosimato que fez, em 1911, o trono para Dom João Batista Corrêa Neri.
3.3. Fachada da Igreja

Parece ser mais assertivo não atribuir a autoria da fachada da Igreja, tal como conhecemos hoje, a uma única pessoa, mas a um somatório de contribuições, no qual, de acordo com as dificuldades na execução, a escolha dos materiais de construção e tendência artística da época, cada engenheiro arquiteto foi elaborando e alterando as suas características arquitetônicas.

Segundo a tese de Ana Villanueva, o desenho inicial da fachada em estilo neoclássico tinha duas torres e foi elaborado em 1865 por Bethencourt da Silva, professor na Academia Imperial de Belas Artes no Rio de Janeiro. Neste mesmo ano, iniciou-se a construção da fachada, adaptando-se à taipa de pilão; porém, no ano seguinte, a escavação de 8,80 metros de profundidade desmoronou, por causa da umidade do terreno e da chuva. Para substituir a taipa de pilão por cantaria, tijolos, cimento, materiais pertinentes às construções no final do século XIX, Manoel Gonçalves da Silva Cantarino modificou, por volta de 1871, o projeto original, reduzindo apenas a uma torre hemisférica. Depois de uma tentativa frustrada da firma Villaronga de construir (1872-1874) a fachada no estilo neogótico, Cristoforo Bonini, arquiteto italiano, retomou o projeto modificado por Cantarino, alterou algumas Ordens Arquitetônicas para acentuar o aspecto colossal da Igreja, inseriu uma torre octogonal e executou a sua totalidade, de 1876 a 1879. Como, a pedido do Visconde de Indaiatuba, a Câmara Municipal não renovou o contrato com Bonini, Francisco de Paula Ramos de Azevedo assumiu a obra em 1879, fez insignificantes intervenções no revestimento de sua fachada e a concluiu no dia 8 de dezembro de 1883.

3.4. Órgão

Em 1883, foi instalado o órgão fabricado na França por Aristides Cavaillé-Coll, importante organeiro. Algumas das mais importantes igrejas francesas como Notre-Dame, Saint-Suplice e Sacré-Cœur possuem órgão da manufatura Cavaillé-Coll. Desde o seu restauro e reinauguração em 2018, a organista Ana Carolina Sacco atua como organista titular da Catedral em todas as missas dominicais às 9h30 além de solenidades e festas com a presença do Coro da Arquidiocese de Campinas (grupo estável da Catedral), sob a regência do Prof. Dr. Clayton Dias.

3.5. Capela do Santíssimo Sacramento

Com a criação da diocese de Campinas (1908), a capela do Santíssimo Sacramento foi organizada e toda ornada em 1910. O artista italiano Marino Del Fávero entalhou o altar da Capela.

3.6. Cripta

A cripta da Catedral foi construída sob o altar-mor durante a reforma de 1923. Nela, estão sepultados os seguintes bispos: Dom João Batista Corrêa Neri (1863-1920), Dom Joaquim José Vieira (1836-1917), Dom Francisco de Campos Barreto (1877-1941), Dom Joaquim Mamede da Silva Leite (1876-1947), Dom Paulo de Tarso Campos (1895-1958), Dom Antônio Maria Alves de Siqueira (1906-1993) e Dom Bruno Gamberini (1950-2011). Em 22 de agosto de 1966, Dom Francisco de Campos Barreto foi transladado para o Mausoléu da Casa Geral das Missionárias de Jesus Crucificado (ordem fundada por ele e Madre Maria Villac).

3.7. Vitrais

Os atuais vitrais foram instalados na reforma de 1923. No para-vento, encontram-se os vitrais feitos pela casa Conrado, de São Paulo: Nascimento, Esponsais, Anunciação e Assunção de Nossa Senhora e Mater Dolorosa. Na capela do Santíssimo, encontram-se os vitrais feitos por Franco e Cia: agonia de São Tarcísio, última Ceia de Nosso Senhor Jesus Cristo e Nossa Senhora no Santuário de Fauviers.

  1. Imperador Dom Pedro II

Os livros paroquiais de Nossa Senhora da Conceição registaram duas passagens do imperado Dom Pedro II pela sua matriz. A primeira foi em 1846 quando o imperado fez, com sua comitiva, a primeira visita a cidade de Campinas. A segunda foi em 29 de outubro de 1886, quando o imperador Dom Pedro II e a imperatriz Thereza Christina foram padrinhos de batismo de Pedro Humberto, filho de Prospero Bellinfanti e Maria Tarante Bellinfanti na matriz Nossa Senhora da Conceição.

  1. Histórico caritativo-pastoral

Existem cinco ações caritativo-pastorais que nasceram na paróquia Nossa Senhora da Conceição e que continuam até hoje:

Em 1892, nasceu a primeira Conferência Vicentina da Catedral, chamada Nossa Senhora da Conceição. Em 1956, juntou-se à paróquia Nossa Senhora da Conceição a Conferência São Luiz Gonzaga, que pertencia à Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Em 2006, foi criada a Conferência São Maximiliano Kolbe. Até hoje, estas três conferências, movimentos católicos leigos, vêm se dedicando à realização de iniciativas destinadas a aliviar o sofrimento das pessoas do centro da cidade assistindo-as em suas necessidades.

Em 1907, com apoio financeiro da Catedral, foi instituída a Associação Pão dos Pobres de Santo Antônio, na Rua Regente Feijó, que tem por finalidade os serviços assistenciais, educacionais e culturais dirigidos às crianças de famílias empobrecidas do centro de Campinas.

No final da década de 80, participantes dos Grupos de Oração da Catedral se uniram para mudar a triste realidade de crianças e adolescentes em situação de risco na cidade de Campinas. Eles criaram a Associação Casa de Maria de Nazaré que atende diariamente 800 crianças em três unidades: Casa dos Anjos, Casa Betel e Casa Hosana.

Em 1992, a coordenação de pastoral da arquidiocese de Campinas criou o Polo Missionário da Catedral, que consistia na escuta cristã das pessoas emocionalmente abaladas que passavam pela Catedral. Este trabalho iniciou com um grupo de padres, religiosas, leigos e leigas. Desde 2022, quem tem prestado este serviço são: a Oficina de Emoções na terça-feira à tarde; uma padre como diretor espiritual e “Oficina de Oração e Vida” na quarta-feira à tarde; e a Comunidade Shalom, com a escuta cristã, no sábado de manhã.  

Em 2016, a comunidade da Catedral criou a ação pastoral social-caritativa “Levanta-te” tendo em vista as pessoas em situação de rua, os desempregados, os empobrecidos e os doentes psicológicos e espirituais que procuram a Igreja. Em 2023, esta ação passou a se chamar “Levanta-te e Anda”, por causa da mudança de enfoque para capacitação profissional e geração de renda.

  1. Irmandade do Santíssimo Sacramento da Catedral de Campinas

A Irmandade do Santíssimo Sacramento surge na Igreja Católica para propagar o culto de Adoração ao Santíssimo Sacramento da Eucaristia.  Em Campinas, ela nasceu no início do século XIX na paróquia Nossa Senhora da Conceição e foi reorganizada em 6 de março de 1847 sob a provedoria de Antônio Francisco Guimarães, conhecido por “Baía”, cidadão português que desde 1819 se achava em Campinas. Ela consiste em uma associação religiosa de católicos praticantes, canonicamente instalada no Curato da Catedral Metropolitana de Campinas, com personalidade jurídica obtida em 18 de maio de 1907. Até hoje ela tem por finalidade principal prestar e manter, com todo o esplendor da Liturgia, o culto de Adoração ao Santíssimo Sacramento da Eucaristia, dando testemunho público de devotado amor, crença e vivência cristã.

  1. Atividade sacramental

A Catedral de Campinas é uma paróquia que, por sua localização geográfica, estratégica e sua importância como símbolo católico da cidade, por sua importância artística e religiosa, atrai uma multidão de fiéis dos bairros mais distantes e de outras cidades. E acaba funcionando como um núcleo de prestação de serviços religiosos e até não religiosos, para uma clientela bastante heterogênea que procura seus padres em busca de soluções para seus problemas espirituais, pessoas e familiares.

O seu pároco e dois vigários, Padre César Divino de Souza e Padre José Carlos de Lima, são responsáveis pela administração de todos os sacramentos da paróquia Nossa Senhora da Conceição. Existem diariamente quatro horários de missa: de segunda-feira a sexta-feira às 7h, 12h15, 15h30 e 18h15; no sábado às 7h, 9h30, 12h15 e 18h30; e no Domingo às 7h30, 9h30, 11h30 e 17h. A média diária de fiéis que frequentam as missas é de mais de 1000 (um mil) pessoas. Há seis dias de confissão por semana: de segunda-feira a sexta-feira das 9h às 11h e das 14 às 17h; no sábado das 8h às 12h. A média diária de penitentes é de mais 100 (cem) pessoas, sem considerar quaresma e advento. Os seus padres celebram mensalmente casamentos e batizados e assistem, com o sacramento da Unção dos Enfermos, o hospital e maternidade Santa Tereza.

A paróquia presta ainda auxílio religioso a três Capelas: a do Externato São João administrada pela congregação dos padres salesianos; a do Colégio Ave Maria administrada pelas irmãs Franciscanas do Coração de Maria, onde todos Sábado, os padres da Catedral celebram a Eucaristia às 17h; e a Capela de São Miguel do cemitério da Saudade, onde os padres celebram as missas e exéquias aos fiéis falecidos.

  1. Lista dos párocos da paróquia de Nossa Senhora da Conceição

Da lista dos 31 párocos que exerceram o seu ministério na paróquia de Nossa Senhora da Conceição, se destaca o Côn. João Batista Corrêa Neri que se tornaria em 1908 o primeiro bispo da diocese de Campinas. A sua estátua está em frente da Igreja até hoje.

 

1º Fr. Antonio de Pádua Teixeira, de 1774 até 1779;

2º Pe. José de Santa Maria Cunha, de 1779 até 1780;

3º Fr. José do Monte Carmelo Siqueira, de 1781 até 1782;

4º Pe. Ignacio José da Conceição Cintra, de 1782 até 1785;

5º Pe. André da Rocha Abreu, de 1785 até 1788;

6º Pe. Manuel Joaquim de Freitas, de 1788 até 1790;

7º Pe. Leandro Manoel Ribeiro, de 1790 até 1791;

8º Pe. Roque Gonçalves Cunha, de 1792 até 1795;

9º Pe. Bernardo de Sampaio Barros, de 1795 até 1797;

10º Pe. Joaquim José Gonçalves, de 1797 até 1831;

11º Pe. Manoel José Ferreira Pinto, de 1831 até 1831;

12º Pe. Joaquim Anselmo de Oliveira, de 1832 até 1838;

13º Pe. Dr. João de Almeida Barbosa, de 1838 até 1855;

14º Pe. Antonio Candido de Mello, de 1855 até 1860;

15º Pe. Joaquim José Vieira, de 1860 até 1864;

16º Pe. José Joaquim de Souza e Oliveira, de 1864 até 1885;

17º Côn. Scipião F. Goulart Junqueira, de 1885 até 1894;

18º Côn. João Batista Corrêa Neri (1º Bispo de Campinas), de 1894 até 1896;

19º Côn. João Antônio da Costa Bueno, de 1896 até 1898;

20º Pe. Marcelo Anunziata, de 1898 até 1900;

21º Pe. José A. de Almeida e Silva, de 1900 até 1904;

22º Pe. Pedro F. dos Santos, de 1904 até 1908;

23º Mons. Antônio Pereira Reimão (1º cura), de 1908 até 1920;

24º Mons. João Alexandre Loschi (2º cura), de 1920 até 1937;

25º Côn. João Lopes de Almeida (3º cura), de 1937 até 1948;

26º Mons. Rafael Roldan (4º cura), de 1948 até 1960;

27º Mons. José Nardim (5º cura), de 1960 até 1961;

28º Côn. Valdemiro Caran (6º cura), de 1961 até 1999;

29º Côn. Álvaro Augusto Ambiel (7º cura), de 1999 até 2016;

30º Pe. Rafael Capelato (8º cura), de 2016 até 2021;

31º Pe. Caio Augusto de Andrade (9° cura), de 2021 até hoje.